Foto: Fidel Castro, em discurso em Havana, em 26 de julho de 2005 - Arquivo/Reuters
Na última terça-feira o mundo se deparou com a notícia da renúncia de um dos grandes ditadores da história, Fidel Castro. Aos 81 Fidel se vê doente demais para buscar um novo mandato, e faz todos refletirem sobre a sua era .
Fidel Castro se tornou presidente de Cuba aos 33 anos de idade, na Revolução Cubana (1958-1959), que derrubou o governo "pró-americano" do general Fulgêncio Batista.
A revolução cubana recebeu forte influência de Ernesto Che Guevara (conhecido como “Che”), Carlos Cienfuegos e do irmão de Fidel, Raúl Castro, seus companheros e mentores. Juntos lutaram até instaurarem o poder.
Após a revolução, Cuba se aproxima do socialismo, através da aliança criada com a então União Soviética. A partir dessa aproximação, os Estados Unidos passou a tratar a ilha como uma perigosa inimiga,implantando na década de 60, um bloqueio econômico da ilha.
Cuba sofre até hoje com o embargo econômico, e com o fim dos subsídios da URSS que chegavam a 6 bilhões anuais. Porém nem tudo está perdido em Cuba, a Ilha tem conseguido alguns incentivos econômicos desde 2006. A União Européia tem contribuido com grandes investimentos no turismo, energia e telecomunicações.
A era Fidel sempre teve seus prós e contras. A seu favor está a força de um povo unido liderado por um mito que luta por tudo e por todos. A ilha é força reconhecida mundialmente em seguimentos como o esporte e a medicina. Porém como nem tudo são flores, além das dificuldades financeiras os cubanos se deparam com uma ditadura que fez 230 prisioneiros cumprir pena de até 28 anos de prisão por expressarem suas opiniões.
Com a renúncia de Fidel, todos esperam mudanças na Ilha, porém basta saber se isso será possível já que o sucessor do ditador é nada mais nada menos de que seu iirmão Raul Castro.
Agora é aguardar os próximos anos, para ver quais linhas serão escritas pela história.
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